segunda-feira, 19 de abril de 2010

Os verdadeiros contos de fadas! parte 01

Seja em livros ou filmes e desenhos, certamente os contos de fadas já fizeram ou ainda faz parte de sua vida, independente de sua idade. Historias como o da Chapéuzinho Vermelho ou da Branca de Neve encanta crianças e adultos durante anos e anos. Mas o que muita gente não sabe é que tais historias, que muitas vezes parecem inocentes ou para crianças, em suas versões originais carregam sangue e muita violencia na maioria dos casos. Praticamente todas os contos de fadas (inclua aí Chapeuzinho, Branca de Neve, A Bela Adormecida...) eram contadas em rodas de historias na idade média. Os contos eram passados de boca em boca e obviamente iam sofrendo pequenas modificações ao longo do tempo. Mais ou menos em 1812, Jacob e Wilhelm Grimm, ou os Irmãos Grim, foram os principais responsaveis pelos primeiros contos de fadas, como a Cinderela e a Branca de Neve, mas que nada (ou quase nada) se parecem com as historias de "Era uma Vez" e "Felizes para Sempre" que conhecemos hoje em dia. A partir deste post começaremos uma serie contando resumidamente como eram os textos originais, que com certeza soariam muito melhores que maioria dos filmes de terror atuais.


Chapeuzinho Vermelho



Na versão original, escrita por Charles Perrault, O lobo ao encontrar a casa da vovó, a mata sem piedade e esconde o corpo, se travestindo da senhora em seguida. Chapeuzinho ao entrar na casa, é recebida pelo lobo, que serve para ela um farto banquete. E ela devora tudo sem saber que na verdade o jantar era preparado com o cadaver de sua vó. Em seguida, o lobo manda Chapeuzinho jogar toda sua roupa na fogueira e depois deitar na cama junto a ele. É nessa hora que chapeuzinho começa a desconfiar, perguntando sobre o aspecto fisico do lobo. Desconfiada, Chapeuzinho pede para fazer suas nescessidades fora da casa, mas o lobo pede para que ela faça alí mesmo, na cama!... Chapeuzinho tambem é devorada pelo lobo e no final, o autor escreve um bom conselho dizendo que crianças não devem falar com estranhos para não virar comida de Lobo.


A Cinderela



Na versão original, escrita pelos irmãos Grim,o principe sai a procura de sua amada, batendo de porta em porta, tentando identificar o pé que calçaria com perfeição os sapatos de cristal. Até aí nada de mais, além da parte em que suas irmãs malvadas, sabendo que o principe passaria em sua casa, mutilam os proprios dedos e calcanhares para conseguir calçar o sapato de cristal. No final, a madrasta e as irmãs são mortas com pombos comendo seus olhos. Em uma outra versão, escrita por Giambattista Basile, enquanto a madastra estava pegando roupas em um bau, Cinderela, com a ajuda de uma governanta, fecha o baú com toda força na cabeça da megera, que morre na hora.


A Pequena Sereia




Na primeira versão, escrita por Hans Christian, em 1837, Ariel tem sua lingua cortada pela Bruxa do Mar, ficando muda. E para poder andar em terra firme, Ariel tem sua calda rasgada em duas, simulando pernas, mas a consequencia de tal atrocidade era que Ariel não parava de sangrar, além da dor interminavel que ela sentia. Tudo isso para tentar conquistar o coração do principe. Porém, antes que Ariel tivesse chance, o principe a troca por outra mulher, causando grande dor em seu coração. Suas irmãs raspam seus proprios cabelos como oferenda a bruxa do mar para que ela tranformasse Ariel em sereia novamente para que sua dor parasse. A bruxa aceita os cabelos e em troca da uma faca para Ariel, que deveria assassinar o principe em troca de sua vida antiga. Após o feito, Ariel se mata, pulando de um abismo em encontro ao mar gelado.


No proximo post traremos mais contos em suas versões originais, que de certa forma são até melhores do que as que conhecemos hoje em dia.

5 comentários:

Jorge disse...

Nossa que maneiro nunka imaginei q as historias fossem assim. Sera que tem livros pra vender por aki?

Anônimo disse...

NOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA! eu já ouvi falar sobre isso... que todos esses contos que a gente ouve... essas coisas bonitinhas e bláblá, na maioria da vezes, já foram histórias cabulosas. AMEI ISSO!
*-*

Maju disse...

O ANÔNIMO SOU EU!

Anônimo disse...

Eu ja havia lido essas historias antes, como pademos ver ñ há {ERA UMA VEZ e FORAM FELIZES PARA SEMPRE} É apenas historias bizarras e com finais bizarros!!!!!!!!

Gustavo Camps disse...

Post interessante, embora já tenha estudado o assunto na faculdade de Psicologia. Entretanto ele contém algumas imprecisões: Na versão original de "Chapeuzinho Vermelho", o lobo "come" a protagonista em sentido meramente figurativo, se é q me entende. Na realidade o conto consiste numa tentativa por parte de Charles Perrault de esclarecer jovens ingressantes na puberdade sobre o amadurecimento sexual, suas implicações e riscos sem apelar para uma explanação excessivamente explícita ou sórdida q poderia resultar em intimidação nas garotinas. Ele busca alertar as jovens sobre a sedução e a predatoriedade sexual masculina. O trage vermelho é uma alegoria relativa ao primeiro episódio menstrual.